Apple ganha nas apps e na música. Perde na China
A Apple vendeu mais em todos os seus produtos, mas serviços como a App Store e a Apple Music deram o maior salto. A única quebra nas contas da gigante tecnológica vem de outro gigante: a China.
Os resultados do terceiro trimestre fiscal da Apple são positivos: a gigante tecnológica está maior do que no ano anterior. As receitas são de 45,4 mil milhões de dólares, com os 41 milhões de iPhones vendidos a terem o maior peso, apesar de os serviços conseguirem o crescimento mais significativo. As vendas cresceram em todo o mundo: só a China ficou de fora. Conheça os resultados, por produto e por região.
Entre os tesouros da Apple, qual brilha mais?
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iPad: Foi o segundo produto mais vendido, contabilizando um aumento de 15% nas unidades, que chegaram aos 11,4 milhões e renderam 4,9 mil milhões de dólares à Apple. Pixabay -
Mac: Os computadores foram o produto que menos milhões deu à Apple, ficando-se pelos 5,5 milhões de dólares. Porém, as receitas registaram um aumento de 7%, superior ao dos iPhones e iPads, cujas receitas aumentaram apenas 3% e 2% respetivamente. Apple -
Os serviços, nos quais se incluem a App Store na imagem, apresentaram o crescimento mais expressivo: 22%, crescendo até aos 7,2 mil milhões. As receitas ultrapassam as conseguidas através da venda dos computadores Mac.
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Américas: o berço da Apple continua a acolhê-la bem em sua casa. 20,3 milhões de dólares de um total de 45,4 mil milhões de receitas no terceiro trimestre vieram da região das Américas. -
A China é o único território em que a Apple vê uma quebra. Aqui, a gigante tecnológica arrecada apenas 8 mil milhões de dólares, menos 10% em comparação com o terceiro trimestre do ano anterior. -
A Europa é o segundo mercado mais lucrativo para a Apple: 10,6 milhões de dólares diretamente do velho continente. -
O Japão tem uma dimensão nas vendas que merece o destaque. Só este país entregou 3,6 mil milhões em receitas à Apple. -
A restante região da Ásia e do Pacífico foram responsáveis pela parcela mais pequena das receitas, 2,7 mil milhões, mas o crescimento foi o maior de todo o globo: chegou aos 15%.
As bolsas fecharam antes de a Apple abrir o relatório aos investidores, mas os resultados não se fizeram esperar: as ações valorizaram 6% e chegaram aos 158 dólares, um novo recorde. A bolsa europeia abriu em queda na manhã desta quarta-feira, mas com destaque para a performance de dois dos fornecedores da Apple: as empresas Dialog Semiconductor e AMS dispararam 3,8 e 4,7% respetivamente.
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