Auditores e contabilistas já têm guia para ‘fiscalizar’ reporte verde

Os critérios lançados "fornecem uma abordagem global unificada para responder à crescente procura por informação de sustentabilidade fiável", informam as entidades que propõem as novas regras.

O Conselho Internacional de Critérios de Auditoria (IAASB, na sigla em inglês) e o Conselho Internacional de Critérios de Ética para Contabilistas (IESBA) lançaram, esta segunda-feira, as linhas para guiar auditores e contabilistas na revisão e preparação de informação para o reporte de sustentabilidade, com critérios de qualidade equivalente àqueles que já existem para avaliar o reporte financeiro.

Os critérios que acabam de ser lançados “fornecem uma abordagem global unificada para responder à crescente procura por informação de sustentabilidade fiável que possa suportar as decisões das partes interessadas”, lê-se no comunicado enviado à imprensa. Estes critérios podem ser aplicados independentemente do tipo de reporte de sustentabilidade que é usado em cada país.

Apesar de estes critérios terem uma aplicabilidade a nível global, a sua adoção está dependente de decisões a serem tomadas a nível nacional. No campo financeiro, as normas emitidas pelo IAASB e pelo IESBA são adotadas em cerca de 130 países.

O objetivo é que existam regras de aplicação alargada que permitam mitigar o risco de fraude e greenwashing. Por exemplo, os critérios agora lançados definem como é que auditores e contabilistas podem avaliar se as fontes de informação especializadas, que são citadas no reporte de sustentabilidade, são adequadas e fiáveis ou se, pelo contrário, não preenchem suficientes requisitos de qualidade.

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