Combustíveis descem até 4 cêntimos na próxima semana

É preciso recuar a outubro de 2023 para encontrar uma descida mais acentuada. O litro do gasóleo deverá baixar 3,5 cêntimos, enquanto a gasolina cairá 4 cêntimos a partir de segunda-feira.

Na próxima semana, encher o depósito do carro vai ficar mais barato para veículos a gasóleo e gasolina. O litro de diesel deverá descer 3,5 cêntimos a partir de segunda-feira, enquanto a gasolina deve baixar 4 cêntimos, disse ao ECO fonte do mercado.

O preço do litro da gasolina simples 95 estava em média, esta quinta-feira, a marcar os 1,736 euros, de acordo com os dados mais recentes disponibilizados pela Direção Geral de Energia e Geologia. Desta forma, o litro deste combustível deverá descer a cerca de 1,696 euros na segunda-feira. É preciso recuar a outubro de 2023 para encontrar uma descida mais acentuada.

No caso do gasóleo simples, o preço médio praticado esta quinta-feira foi de 1,637 euros por litro, pelo que a descida prevista levará este combustível, o mais usado em Portugal, à fasquia dos 1,602 euros. Foi em novembro de 2023 que se deu a última queda no preço do gasóleo que superou a que se espera na próxima semana: desceu, nessa altura, 4,1 cêntimos.

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta manhã, o barril de petróleo Brent, que serve de referência para a Europa, está a cotar em torno dos 70,44 dólares, uma valorização de 1,41% face à sessão anterior. A subida acontece depois de a Rússia ter avançado que a Organização de Países Exportadores de Petróleo alargada (OPEP+) poderá reverter a subida de produção esperada a partir de abril.

Contudo, foi uma semana de quebra para esta matéria-prima, que se espera que feche esta sexta-feira com cotações 4% abaixo da semana anterior. No caso do barril de Brent, a estimativa é de uma redução de 3,8%, a maior desde a semana de 11 de novembro do ano passado.

A descida é justificada pelos analistas consultados pela Reuters não só como anúncio da OPEP+ de aumentar a produção a partir de abril, que data de segunda-feira, como também com a incerteza em relação à procura provocada pela política de tarifas comerciais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h20, com mais informação)

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