CTT subiram preços do correio este mês
Correios aumentaram os preços em 7 de março, num cenário de alta inflação e combustíveis mais caros. Enviar uma carta custa 57 cêntimos. Se for correio registado, são 70 cêntimos, até aos 20 gramas.
Os CTT CTT 0,00% aumentaram os preços do correio este mês, no dia 7 de março, confirmou o presidente executivo da empresa, João Bento. A atualização surge numa altura em que a empresa enfrenta um agravamento de custos relacionado com a alta dos preços dos combustíveis e a inflação.
“O aumento de preços anual foi feito na semana passada, em 7 de março, e as encomendas estão a exibir maior procura em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, por causa do confinamento que esteve em vigor”, afirmou o gestor na conferência telefónica de apresentação de resultados.
Com efeito, desde a semana passada que o correio está mais caro. Por exemplo, remeter uma carta por correio normal até 20 gramas em formato normalizado passou a custar 57 cêntimos, um preço que compara com os 54 cêntimos anteriores. Já o serviço de correio registado com mais de 500 gramas passou de 5,9 para 6,5 euros, um aumento superior a 10%. Se tiver menos de 20 gramas, custa 2,75 euros, contra os 2,40 euros anteriores.
No caso do correio azul, cartas até 20 gramas custavam 70 cêntimos — agora, o preço é de 74 cêntimos. Ao que o ECO apurou, foram aplicadas subidas em todos os escalões de peso nos preços base. O grupo já publicou as novas tabelas de preços no seu site, que pode ser comparada com as tabelas anteriormente em vigor desde abril do ano passado.

Para os maiores clientes dos CTT, também são expectáveis aumentos de preços. Na quinta-feira, a administração dos CTT disse aos analistas que está a negociar com os grandes clientes a aplicação de uma “taxa temporária” para fazer face à subida dos preços dos combustíveis. No que toca à eletricidade, os CTT dizem-se protegidos de aumentos de custos até ao fim do ano.
Na última quarta-feira, os CTT revelaram que os lucros em 2021 aumentaram 130%, para 38,4 milhões de euros. A administração propôs pagar um dividendo de 12 cêntimos por cada título, sendo que planeia também a recompra de ações próprias no valor de 18 milhões de euros.
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