Opiniões

O absurdo desta situação é evidente: os responsáveis políticos europeus não apenas ignoram a realidade em que o X se transformou, como a legitimam.

Se perguntarmos a um estrangeiro ‘que marca portuguesa conhece’, a resposta é, invariavelmente, Cristiano Ronaldo. É excelente, mas é pouco. Qual é a nossa BMW, a nossa Allianz ou a nossa Siemens?

Que tal admitir que não sabemos tudo e que o processo criativo é feito de tentativa e erro? Que é no erro que se cresce? Vamos continuar a jogar pelo seguro ou vamos fazer algo que fique na história?

Desenganem-se os que consideram que a comunicação de crise surge do nada. Costuma-se dizer que a “melhor crise” é aquela que acaba como história interna sobre o que poderia ter sido.

Será uma comparação Trump-Hitler correta? Sabemos que têm algumas parecenças e também muitas diferenças, mas indiscutivelmente ambos abordaram o tema da comunicação como poucos.

Rúben saiu e com ele o 3-5-2. Mas os ensinamentos de comunicação deveriam ter feito escola. Porque esses, quando bem feitos, não dependem de um homem só. Dependem da gestão da marca.

"Todos os sentimentos humanos são válidos. Menos a inveja, que é uma total perda de tempo.” O que é um belo pensamento para começar o ano, e se possível, perdemos todos menos tempo em 2025.

No futuro vai ser possível fazer um crédito à habitação com o Benfica, comprar seguros do FC Porto, passar férias no hotel do Sporting CP, comer cereais do Liverpool, conduzir um automóvel do Bayern.

Estamos numa época perigosa: de um lado, líderes que utilizam excessivamente a comunicação como ferramenta de poder; do outro, líderes que a evitam como se fosse um fardo.

Será que faz sentido a uma marca que advogava os princípios da igualdade de oportunidades, ficar em silêncio a partir de agora? Onde estão os valores? E a consistência?

Com o covid enterrado há 3 anos a mesmice instalou-se. Num ano tudo muda, depois #tudo vai ficar bem, depois viemos para a rua em euforia. E depois... o mar calmo. Apostem, tenho um pressentimento.

O Almirante é como um OVNI, mas não voa. Já a cáfila que começa a juntar-se à sua volta aspira a voos altos e assusta. É preciso perceber para onde a cáfila pretende levar o homem.